sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

URBS veta pintura artística; voltam pichações à Banca da Praça do Japão em Curitiba…

Marly Sato e o marido, Paulo Sato, trabalham muito, há 10 anos, para manter uma banca de jornais e revistas que presta verdadeiro serviço de utilidade pública, na Praça do Japão, pois é cada vez mais raro encontramos pontos especializados em mídia impressa num tempo de vertiginoso avanço das mídias digitais.
Aliás, Paulo sabe bem disso, pois é formado, em universidade, e trabalha na área, em programação de sistemas de TI. Ela, fez Administração na FAE.
O bom é que o casal, otimista (ela, sanssei, vinda de Toledo; ele, nissei, vindo do interior de SP) dá emprego para mais quatro pessoas, que cobrem suas folgas nos fins de semana.

URBS VETA (2)

Para o casal (e inúmeros clientes) da Banca de Jornais e Revistas da Praça do Japão foi uma surpresa a intimação recebida em 29 de novembro do ano passado, expedida pela URBS: exigiu que aqueles comerciantes removessem a pintura feita numa das paredes da banca.
Na verdade (vide foto) não se tratava de uma simples “pintura (grafite)”, conforme assinala a URBS em sua intimação. Tratava-se de obra de arte, pintura original, com coloridas figuras da mitologia nipônica, um primor de trabalho.
A pintura conseguira deter a onda de pichação que assolava aquela parede, verdadeiro lixo de borrões destruidores do patrimônio privado.
Mas a URBS disse que a pintura artística “contraria o termo de compromisso de número 040/2006”.
Obedecida a ordem pelo casal Sato, e sob protestos de muitos clientes da banca, no dia seguinte voltaram os borrões e a sujeira, naquela parede.
Será que é isso que a cidade quer? Pelo menos, foi o que a URBS exigiu.

Fonte ICN News

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